quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

À vontade do freguês

Hoje podia falar de muitas coisas e cada uma dava um livro. Como isto é à vontade do freguês, vou estabelecer Dezembro como fio condutor do post e assim consigo falar de tudo... se em algum momento faltar lógica nesta ligação não estranhem.
4 de Dezembro, dia de trabalho:
Turno: 8h - 15h. Aquilo depois de "15h" é um ponto final, significando que o meu turno acaba às 15h. Quem está marcado às 11h vem às 15h, quem está marcado às 12h vem às 15h, quem não está marcado vem às 15h. Quem devia sair às 15h sai às 16h! Nem comento senão sai disparate.

Dezembro, chegou o Inverno:
Tem estado um fresquinho... uiiiii... que fresquinho! Sempre preferi a chuva ao frio. É verdade que desde o ano passado (e antes disso desde há muitos anos) que não apanhava uma molha até ao pescoço, no entanto, estende-se as meias num qualquer aquecedor e 15minutos depois tudo passou. Com o frio já é outra conversa... tentamos aquecer os pés, as mãos gelam; tentamos aquecer as mãos, os pés gelam; aguentamo-nos uns minutos em posição de totó, aquecemos as mãos e os pés, mas o nariz mantém-se congelado - e quando num rasgo de inteligência decidimos aquecer a divisão toda, ficamos com a cara vermelha qual russo após 1 garrafa de vodka.
Posto isto, quanto é que volta o sol?

Dezembro, fim do ano:
Começam-se a fazer os primeiros balanços de 2008. Vão-se acumular imagens dos desastres, das guerras, das jogadas da meia dúzia de pessoas a quem atribuímos o controlo do mundo e das festas! A mim bastava-me que dissessem que houve um aumento do número de pessoas normais, por mais ligeiro que este fosse. E gente que queira ser normal? Não há! Quer tudo ser especial de corrida como o carapau. E se formos a ver, o que o povo quer é "p**** e vinho verde", e quanto mais melhor!

Dezembro, mês que até há uns anos tinha uma forte associação com Natal (agora são todos desde Agosto):
Eu adoro o Natal: o bacalhau regado com o molho de azeite e cebola, os pudins caseiros, as conversas de família, as zangas por causa "daquela" jogada na sueca, os miúdos incansáveis e eufóricos com o ambiente... tudo coisas que me fazem lembrar que afinal o mundo não está perdido. Há uma serenidade e uma nostalgia que não têm preço.
Tenho confessas saudades do tempo em que o natal começava a meio de Dezembro...
Como diz o George Clooney: "Dezembro, what else?"