quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

À vontade do freguês

Hoje podia falar de muitas coisas e cada uma dava um livro. Como isto é à vontade do freguês, vou estabelecer Dezembro como fio condutor do post e assim consigo falar de tudo... se em algum momento faltar lógica nesta ligação não estranhem.
4 de Dezembro, dia de trabalho:
Turno: 8h - 15h. Aquilo depois de "15h" é um ponto final, significando que o meu turno acaba às 15h. Quem está marcado às 11h vem às 15h, quem está marcado às 12h vem às 15h, quem não está marcado vem às 15h. Quem devia sair às 15h sai às 16h! Nem comento senão sai disparate.

Dezembro, chegou o Inverno:
Tem estado um fresquinho... uiiiii... que fresquinho! Sempre preferi a chuva ao frio. É verdade que desde o ano passado (e antes disso desde há muitos anos) que não apanhava uma molha até ao pescoço, no entanto, estende-se as meias num qualquer aquecedor e 15minutos depois tudo passou. Com o frio já é outra conversa... tentamos aquecer os pés, as mãos gelam; tentamos aquecer as mãos, os pés gelam; aguentamo-nos uns minutos em posição de totó, aquecemos as mãos e os pés, mas o nariz mantém-se congelado - e quando num rasgo de inteligência decidimos aquecer a divisão toda, ficamos com a cara vermelha qual russo após 1 garrafa de vodka.
Posto isto, quanto é que volta o sol?

Dezembro, fim do ano:
Começam-se a fazer os primeiros balanços de 2008. Vão-se acumular imagens dos desastres, das guerras, das jogadas da meia dúzia de pessoas a quem atribuímos o controlo do mundo e das festas! A mim bastava-me que dissessem que houve um aumento do número de pessoas normais, por mais ligeiro que este fosse. E gente que queira ser normal? Não há! Quer tudo ser especial de corrida como o carapau. E se formos a ver, o que o povo quer é "p**** e vinho verde", e quanto mais melhor!

Dezembro, mês que até há uns anos tinha uma forte associação com Natal (agora são todos desde Agosto):
Eu adoro o Natal: o bacalhau regado com o molho de azeite e cebola, os pudins caseiros, as conversas de família, as zangas por causa "daquela" jogada na sueca, os miúdos incansáveis e eufóricos com o ambiente... tudo coisas que me fazem lembrar que afinal o mundo não está perdido. Há uma serenidade e uma nostalgia que não têm preço.
Tenho confessas saudades do tempo em que o natal começava a meio de Dezembro...
Como diz o George Clooney: "Dezembro, what else?"


domingo, 16 de novembro de 2008

Death at a funeral

Um bom homem morre - faça-se o funeral!
Uma cerimónia que se quer... hilariante!
Para quem gosta de dar umas boas gargalhadas, uma comédia a que ninguém fica imune.

argumento: Dean Craig
produção: Sidney Kimmel & Laurence Malkin
fotografia: Oliver Curtismúsica: Murray Gold
actores: Matthew Macfadyen (Daniel), Keeley Hawes (Jane), Andy Nyman (Howard), Ewen Bremmer (Justin), Daisy Donovan (Martha)...
Prémio do Público - Festival Locarno;
Prémio do Público - Festival Artes e Comédia E.U.A.

sábado, 15 de novembro de 2008

Decisões difíceis

Todos os dias decidimos imensas coisas, fazemos escolhas, umas mais pensadas, outras mais impulsivas. É disso que me apetece falar hoje.
Para começar tenho a dizer a meu desfavor que sou uma totó! Quase todos os dias tomo decisões de grande responsabilidade e na grande maioria das vezes tal não me me causa algum tipo de transtorno, chega a altura de cortar o raio da cabeleira e hesito, penso calmamente, volto atrás, tomo a decisão de ir ao cabeleireiro mas deixo a data em branco até ao dia em que me encho de coragem.
Habitualmente corto o meu próprio cabelo - dado o emaranhado de pêlo nunca se sabe se a "cabeleireira" é uma artista ou alguém fortemente alcoolizado. E dado o complicado da coisa, costumo cortar um bocado hoje, dar um jeitinho com a tesoura amanhã, lavar a cabeça e acertar tudo uns dias depois. O meu trauma é grande: em pequena cortavam-me o cabelo "à redondo" (aquela coisa que se assemelha a um penico enfiado na cabeça) e agora acho que nem me ficava muito mal, mas enfim... quando era uma adolescente totó quis escalar o cabelo: saí da cabeleireira e passeio dia em frente ao espelho: detestei! No dia seguinte fui obrigada a ir com um lenço na cabeça, o que tornou o cenário ainda pior.
Mas hoje foi o dia! Das 3 últimas vezes a coisa não correu mal, por isso hoje lá fui.
Sou uma corajosa!
Mereço que o meu menino me leve a beber chocolate quente ou um gofre com duas bolas de gelado e topping de caramelo! :) Mais uma horita e já sei qual a minha sorte... aguardemos!

sábado, 8 de novembro de 2008

Fly me to the moon

Ontem tive um Curso que incluía avaliação teórica e prática - incrível como fiquei ansiosa. Suponho que tal se deve ao facto de não ter testes e avaliações há imenso tempo. Uma semana relativamente calma tornou-se numa semana cansativa.
Hoje, sábado! Frio apesar de um ou outro raio de sol. A aula de hidroginástica pela manhã acordou-me o corpo preguiçoso.
Quando cheguei a casa aconcheguei a dupla queijo&fiambre a um pão bem fresquinho (por duas vezes) e tomei um café. Soube mesmo bem!!!
À tarde enfio-me no saco-cama e durmo uma óptima sesta. Estou quase recuperada do cansaço!
É fim-de-semana! Aleluia, Aleluia!
Enche-se o tempo com banalidades que acalmam o reboliço do dia-a-dia de trabalho. Mas...
Precisava de férias! Férias que tardam em chegar, e quando chegam não tenho planos para as mesmas ou então estes não se concretizam. Queria uns dias para viajar ou ir a um sítio qualquer, ver ervinhas, àrvores, animais, pedras, uma ou duas pessoas, sei lá... neve! Um dia construo uma cabana no meio de nenhures. Nestes dias meto o chocolate quente no saco, uns cd's de paz&amor e parto.
Quando era miúda ia com o meu irmão para junto do rio e divertíamo-nos a fazer cabanas pelo meio dos verdes que lá haviam, além do mais já vi muitas vezes nos filmes as míticas "cabanas nas árvores" - sou quase uma expert na matéria, portanto.
Hei-de pensar melhor no assunto...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Communication

Always rediscovering communication! And when you find the right way to do it... just feels so good, it tastes like perfection.

I know the pieces fit 'cause I watched them fall away
Mildewed and smoldering. Fundamental differing.
Pure intention juxtaposed will set two lovers souls in motion
Disintegrating as it goes testing our communication
The light that fueled our fire then has burned a hole between us so
We cannot see to reach an end crippling our communication.

I know the pieces fit 'cause I watched them tumble down
No fault, none to blame it doesn't mean I don't desire to
Point the finger, blame the other, watch the temple topple over.
To bring the pieces back together, rediscover communication

The poetry that comes from the squaring off between,
And the circling is worth it.
Finding beauty in the dissonance.

There was a time that the pieces fit, but I watched them fall away.
Mildewed and smoldering, strangled by our coveting
I've done the math enough to know the dangers of our second guessing
Doomed to crumble unless we grow, and strengthen our communication.

cold silence has a tendency to atrophy any sense of compassion

Between supposed lovers
Between supposed brothers.

I know the pieces fit.

Tool - Schism



quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Mais uma vez

...


Mais uma vez, algumas pessoas da minha turma provaram que não merecem a minha confiança nem ajuda e que mais vale ser má pessoa e egoísta… Nunca tive nenhum problema em ajudar ninguém no que quer que fosse, emprestar material, tirar uma dúvida num programa informático, ajudar a fazer qualquer coisa no computador, dar opinião, etc… Já na semana passada me fizeram uma coisa que dificilmente vou esquecer, porque o que eu fiz foi de boa vontade e se é para ser gozado ainda por cima, alto lá mas eu não sou nenhum palhaço… Empresto por diversas vezes a minha pen para que possam passar para lá ficheiros para imprimir e nunca me importei com isso, nem mesmo quando a pen vinha cheia de vírus… Criar umas pastas com nomes tipo ”Filmes gay” é uma coisa, engraçada, como fez um colega meu, que sei quem é e que foi ele mesmo que me chamou a atenção para isso, tudo bem, não tem problema nenhum… Agora, alterar o nome da pen que estava para “PENELEIRO” é que já começa a mexer um bocado comigo… É acima de tudo cobarde porque a pessoa que o fez, nem se dignou dizer quem era… Não tenho forma de saber quem era porque nesse dia andou em várias mãos antes de voltar para mim… Uma pessoa empresta o seu material, correndo o risco de este se estragar e ninguém assumir responsabilidades, fá-lo de boa vontade e a paga que recebe é esta… Eu não quero nada em troca a não ser respeito e que façam o mesmo por mim quando precisar… O que nem sempre aconteceu… Também já precisei de usar a pen de outras pessoas e estas recusaram-se…

Mas o que me mais chocou foi o seguinte. Numa disciplina que só temos uma vez por semana e onde estão vários alunos de turmas, anos e cursos diferentes foi dado um trabalho para fazer e seria necessário a criação de grupos de 3 elementos… Ora infelizmente e para mal dos meus pecados tive de faltar nessa aula e então não tive grupo. No entanto existem algumas pessoas da minha turma nesta disciplina. Acontece que 2 pessoas da minha turma não tinham um 3º elemento e poderiam ter-me integrado no seu grupo mas preferiram juntar-se a outras duas pessoas e ficaram a formar um grupo de 4. Mas gostei da parte em que se fingiram muito preocupadas e: “Olha, aquele ali (aluno completamente estranho que eu nunca tinha visto nem sei de que ano nem de que curso é) não tem grupo! Olha! Nem aquela que acaba de entrar! (também completamente desconhecida) Podes juntar-te a eles!” Muitíssimo obrigado! Estou inteiramente agradecido por terem pensado em mim! Fico deveras agradecido! Provavelmente já se esqueceram que no ano passado conseguiram fazer muitas tarefas devido à minha carolice de levar sempre material de trabalho para todas as aulas! Era réguas, aristo, lápis, canetas, etc, até material que seria para eu usar nos meus trabalhos! Mas ok! Tasse bem!!

Pois bem agora as coisas vão mesmo mudar… Precisas de uma pen? Ah desculpa mas não trouxe… O cão comeu-a!! Fode-te! Uma folha de papel do meu caderno? Lamento mas estas não saem! Fode-te outra vez! Isso não instala? Provavelmente és demasiado burro(a) para perceberes como isso funciona! Temos pena!

Querem que eu seja mau e egoísta? Eu sou mau e egoísta então… Mas só com as pessoas certas….




Boa noite Vitinho!

Já devia estar a abraçar Morpheus, mas estou aqui! Sou quase um urso - o meu corpo mole, cansado e a minha mente ora vazia ora a abarrotar de coisas parecem estar a hibernar, preparando-se para o amanhã. Estão suspensos no tempo.

Basicamente a centralidade da questão é o meu problema das medidas: ponho nos meus dias uma dose exagerada de cansaço, de preocupações, de afazeres que me fazem sentir competente; ainda não encontrei a quantidade de serenidade certa em loja alguma e esqueço-me sempre de colocar mais um pouco de fermento-do-tempo. O bolo sai sempre uma borrada e o sono não chega!
O mais engraçado é que ainda esta semana uma senhora enunciou a minha receita como sendo sua. Tal e qual! E descreveu com assustadora perfeição todas as imperfeições do bolo. Fiquei abalada com o plágio.
Vai-me custar mas tenho que tentar uma nova receita. Estou farta de estar farta disto tudo. Tenho de respirar fundo e fazer como esta malta do videoclip... levantar-me do nada e dançar. Uma dança em tons de cinzento, contudo sempre simples, contagiante, calma e cheia de vida!

Nouvelle Vague - Dance with me

domingo, 26 de outubro de 2008

Coisas pequenas



.

Anda pra baixo chiça!!


Camara: Sony Cyber-Shot DSC H-5
Resolução: 2592 x 1944 (5 megapixeis)
Velocidade do obturador: 1/50 seg
Abertura: F2,8
ISO: 125
Data: 26/10/2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

did you SAW it?

Hoje não tinha nada para escrever no blogue mas ao dar a volta habitual aos sites com passatempos cinematográficos, pus as "vistinhas" em cima do "Saw V". A ocasião da sua estreia inspira-me.
Filmes construídos à base de piadas fáceis (a maioria das vezes com recurso ao sexo), estórias (agora é assim que se escreve "histórias") mais rodadas que as camionetas da Gondomarense, efeitos especiais que quase conseguem camuflar a má qualidade dos primeiros não me despertam o mínimo interesse. São bons para um domingo à tarde - e apenas quando invadida por uma nostalgia que me leva até ao tempo em que não havia nada para fazer nestes dias.
Saw é um filme completo. Como qualquer livro que nos lêem quando somos crianças e que nos ajuda a crescer, este é um filme com "moral da estória". É difícil manter os olhos abertos, mas é inegável que cada cenário, cada armadilha, casa pessoa posta à prova foram pensados ao pormenor. E que pormenor - aquele que reflecte na perfeição a realidade da nossa existência.

Saw envolve-nos de suspense, deixa-nos face a uma humanidade animalesca, aterroriza e faz-nos reflectir: estás vivo por isso vive!

domingo, 19 de outubro de 2008

Um só raio de sol

BOM DIA ALEGRIA!
A economia mundial está a cair, países abrem falência, portugal está em crise, não podemos afogar mágoas em gomas porque têm substâncias chinesas maradas, o pequeno-almoço também está comprometido por causa do leite, há assaltos, mortes macabras e coisas que tais mas... é domingo e está sol!
Nestes dias alegro-me com dádivas metereológicas. Não serei propriamente um exemplo, no entanto acredito piamente que todos me deviam seguir neste ponto.
Assuntos sérios? Normalmente quando alguém junta "assuntos" e "seriedade" é porque vem raia a caminho.
Para manter-me mentalmente sã (dentro do meu potencial de sanidade), tento ter a cabeça ocupada com 50% de assuntos sérios e os restantes 50% com coisas que me alegram. Dada a enorme quantidade de "tempestades", cada uma acaba por se tornar minúscula dentro dos meus 50% de desgraças. Por outro lado, as coisas boas não abundam, razão pela qual, um raio de sol, por exemplo, ocupa uns bons 10% da minha mente.


A equação é muito simples: mesmo juntando muitas desgraças, a sua soma não equivale a um raio de sol - o saldo é quase sempre positivo!

Hoje é um dia bom!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ele pegar, pega... hoje é que não.


Há tanta gente no mundo e às vezes acho que ando a roubar algo que pertence a uma boa parte: a má sorte.
Seria lógico que cada qual tivesse a sua dose, como quando vamos a um restaurante e cada um tem o seu prato, mas há dias em que parece que estou numa mesa cheia de gente e sou eu quem fica com todas as moscas da sopa.

Hoje seria mais um dia numa normal semana de trabalho. Não dormi muito bem, o que é habitual, apercebi-me da chuva na vidraça ao longo das horas das quais a lua é dona e acordei com o maldito despertador. Abro aqui um parêntesis para falar no despertador: pus-lhe a música mais pirosa e irritante que possam conhecer, razão pela qual sou obrigada a despertar minimamente - apesar do mérito dele cumprir a sua função ser em parte meu, ele faz bem o trabalho de me acordar antes das segundas 12h do dia.
Lá me levantei, ia tomar o pequeno-almoço quando dou com a falta de café moído, levo o pão com manteiga na mão e aqui vou eu trabalhar.

Saio de casa e chego a acreditar que estava no meio de uma marcha lenta em protesto contra as tampas de saneamento levantadas ou algo do génrero, quando chego à conclusão que era simplesmente trânsito. O carro começa a soluçar, a luz do motor acende... eu vou devagar (de qualquer da formas não podia ir de outra forma mesmo que quisesse) e chego ao trabalho.
Venho a casa, almoço e volto à carga, desta feita com o carro (se quisermos ser preciosistas, chaço) dos meus pais. Um espelho apontava para a roda traseira, outro para a janela traseira e o último para o tejadilho, sento-me e fico com os joelhos quase a bater no queixo e o rabo metido num buraco chamado banco do condutor (segundo o manual de utilizador).

Apanho mais uma deliciosa marcha lenta, desta vez muito bem justificada pela beleza que é assistir a a 2 acidentes e 3 fantásticas avarias mecânicas.
Mais um dia desgastante de trabalho e quando batem as 20h a minha cabeça viaja para o descanso. Como tinha deixado o carro no sítio mais longe que encontrei, quando lhe toco já todos os colegas tinham arrancado - estou sozinha. Deixei-o distante, voltado para a parede e ele, estando no seu direito, amuou! Bateria foi abaixo!

Telefono para casa, entre um "AIIIII, mas ele sempre pegou!" da minha mãe reparo que o meu pai, carinhosamente diz "Ela estraga tudo!!".
Podia perfeitamente ter feito 30km a pé mas graças ao Sr. Zé e pai já estava na caminha pouco depois das 22h.

Obrigada a todos por me lerem e à entidade divina que me lançou esta sina proprocionando-me esta história!
Até amanhã!

sábado, 4 de outubro de 2008

Eu sabia!


Não há cachecóis da sorte, rezinhas, promessas a todos os santos, anjos e amigos, mestre Alves e o seu amigo anão ou galo preto abandonado junto a estádios de futebol! Quem acredita em tais coisas tem algum grau de insanidade.
Faltam factos para que tudo isto possa ser considerado dentro do campo do possível.
Por outro lado, constatem os últimos resultados do Glorioso:


P. Ferreira 3 - 4 Benfica

Benfica 2 - 0 Sporting

Benfica 2 - 0 Napoli


Já me estava a preparar para mais um ano de desgraças quando cumpri o sonho de ir ao Estádio da Luz. Com as duas jornadas iniciais já ninguém acreditava que o Benfica estivesse tão bem nesta fase do campeonato, contudo isso aconteceu. Não se pode dever a mais nada que não seja a minha ida à Luz! Na altura não dei um beijinho ao metálico Eusébio por causa da sua fraca condição de saúde, mas estou certa que caso o tivesse feito as vitórias tinham sido mais assombrosas!
Vamos agora a ver quanto mais tempo dura o "milagre"!


Resumos

22 de Outubro de 2009:

Boa tarde. São agora 16h44, Chegou o Outono.
Como escrevi numa redacção na primária (não tenho memória de elefante ao contrário do que possa parecer, mas ando de trombas por vezes), «as folhas alcatifam as estradas»! Desde a chegada até à sua partida, é nostálgica e bela toda a mistura de castanhos, verdes-secos, laranajs e vermelhos com o vento frio e uns raios de sol.
E as castanhas? O cheirinho a castanhas assadas... ai!
Quando era miúda cheguei, inclusive a escrever a mítica passagem da tal redacção da primária, a carvão, no portão cá de casa. Talvez porque na altura não faziam sentido, certamente apaguei da memória as palmadas que levei. Porém, com o passar da minha mente-infante para a mente-adulta (será?) lá entendi porque razão os meus pais não apreciaram este meu gesto apaixonado.
Esta estação sempre teve e terá (pelo menos enquanto existir esta coisa das "4 estações do ano") algo mágico e só tenho pena de não a saborear mais.






27 de Setembro de 2008:


Falando em magia, faço aqui a ponte para o Magic Valongo 2008 - 17º Festival Internacional de Ilusionismo.
Foi um espectáculo na verdadeira acepção da palavra. Assistir a um saltitar de ilusões e não conseguir perceber nenhuma é um pouco frustante, mais vale deixarmo-nos embalar pela mágica varinha de condão.
Gustavo Raley da América do Sul foi o meu favorito e foi protagonista de um espectáculo simplesmente brilhante, Kenji Minemura do Japão também não lhe ficou atrás e Jean Garin, francês, encantou o Zé com o seu espectáculo multimédia. Os portugueses, aparte quem lhes deu os nomes, estiveram muito bem.
Valeu a pena e recomenda-se!


Todos os dias da semana, atravessando todos os meses do ano:

Trabalho, trabalho e mais trabalho!
Dizem que este ano a gripe vai atacar em força, e com isto as pessoas atacam-me a agenda e deixam-me sem tempo para respirar (para falar a verdade eu já respiro mal como resultado de um nariz sempre congestionado, mas à frente...).
Os minutos dedicados a quem realmente precisa deles são escassos - faz-se o que se pode e muitas vezes não se pode nada. A minha vida torna-se pequenina, esmagada pelas vidas complicadas dos outros - e no entanto é minha, tenho que cuidar e pensar nela! Quantas vezes peço "Venha o fim-de-semana"...

domingo, 21 de setembro de 2008

Era um sábado diferente... e foi

Com tanto sítio onde ir andamos sempre às voltas à cabeça quando queremos dar uma voltinha ao sábado à noite. Ouvi na rádio, pesquisei na internet e encontrei um bom programa para ontem: Magic Valongo 2008.
Dia 16 compro os bilhetes para dia 27 deste mês. Horas confirmadas, local certo.
"- Boa noite, vão comprar bilhetes? .
- Boa noite. Já temos bilhetes. (que raio de bilhetes estranhos os deles: quase em papel de lustro, coloridos, quando os que eu tenho são em papel de 80gr de um branco e verde-feio) "
O que era estranho até então deixou de o ser. Magic Valongo é dia 27 e estamos adiantados um sábado. Felizmente, não graças a Deus mas sim a um treino de muitos anos, desenvolvi a maravilhosa capacidade de não me sentir completamente ridícula quando faço proezas deste gabarito.
Ia decorrer no Centro Comercial e Cultural Vallis Longus outro espectáculo. A troco de 5€ ofereceram-nos 2 daqueles bilhetes a que antes tinha deitado o olho.
"Se é Retorta Endireita"- uma revista levada ao palco pelo Grupo Dramático e Recreativo da Retorta. A peça é, sem dúvida, muito divertida. Até o senhor que tem a gentileza de me acompanhar acha piada, ri-se, bate palmas, etc., ele que talvez só com a pressão do momento aceitou vermos a peça. Chega-se, aproxima-se ou passa pouco dos 30minutos de peça quando... BUMMMM... vem o cenário todo abaixo! Ninguém se magoou mas o susto foi grande, claro. Como experiência única conta o facto de termos visto o cenário por dentro, mas confortavelmente sentados nas típicas cadeiras forradas a tecido de cor vermelha.
Para a semana lá vamos ao Magic Valongo e daí a uns dias voltamos a ver a revista em palco, desta vez esperando que tudo se mantenha endireitado durante o espectáculo.

sábado, 20 de setembro de 2008

Por terras da catedral

Lisboa, 2008
Não sei se existe Deus e/ou Diabo - a versão "2 em 1" existe certamente: o Homem -, mas que há coisas divinas, isso há! É fascinante a quantidade de coisas que desconhecemos e é triste que se encham os olhos com um jogo, uma revista ou umas horas a mais na cama.
Rumamos ao Oceanário após dias a insistires na viagem, levamos uns aborrecimentos no colo (que entretanto atirámos para o banco traseiro do carro), boa música e dinheiro na carteira. Apesar do Oceanário conter apenas uma minúscula amostra da vida que há nos mares, é suficiente para nos deslumbrar. Anémonas, medusas, tubarões, peixes de todas as cores, tamanhos e feitios.
Para quem vive em Lisboa é imperdoável ainda não ter visitado o Oceanário - navegar nele deve ser uma rajada de ar fresco comparando com o abafado da cidade. Para gente de outra terras só tenho a dizer: vale a pena.
Se te pudesse agradecer teres-me levado lá dava-te o sol e a lua (num peixe só)! Obrigada! :)
Comunicado: A gerência pede as mais sinceras desculpas por "qualquer coisinha" relativa à imagem.

OlariLARÉ - aqui fomos nós!

O local de trabalho está um caos! Sexta feira - Último dia antes da mudança de "casa" - muitas coisas de última hora e muito poucas horas para as fazer. Acaba-se a jorna, saio atrasada como de costume (mas desta vez com desculpa!).
Apesar do atraso ainda há tempo para apanhar trânsito e tomar um banho à velocidade da luz. Chegas!
Passa a correria, passam os quilómetros, muda-se a cara do tempo e quase passa o cansaço.
Começa assim o nosso fim-de-semana em Viana. Fomos a uma exposição de LEGO da comunidade 0937.
Nas dimensões certas, aquilo que é engraçado torna-se fantástico. Cada pormenor das construções em LEGO merece a nossa atenção, da mesma maneira que a vista geral é muito agradável à vista! Viu-se muita criatividade, boa disposição e cooperação.
Aparte a exposição, o rio é lindíssimo e o comboio e respectiva ponte embelezam a paisagem.
Fui cansada e vim exausta mas satisfeita - pronta para dormir e voltar à carga na Segunda.

Viana do Castelo, 5, 6 e 7 de Setembro 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Blogando outra vez.


Olá! Já não sei a que propósito disseste que nunca havia tido um blogue. Nunca lhe vi grande utilidade - dos meus pensamentos pode-se dizer (para quem tem fé), que não interessam nem ao menino Jesus. Mas sei como estás e como te queria ver (nada de perversidades... ou então...)... e por isso deixo-te aqui um poema que o Chico fez para ti a meu pedido:






"O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz.

O meu amor, Chico Buarque"


Amanhã é um novo dia e quando te perguntar "Como estás" vais dar-me outra resposta. Dorme bem.

Primeira impressão


Boa noite.

Numa primeira vez é suposto apresentar-me mas... não vale a pena. Serei pouco lida, certamente (talvez até eu me canse do que escrevo!).

Estou de férias! Aproveito para colocar em prática o meu programa de auto-entretenimento-com-
-utilidade: vou mudar de quarto! As quatro paredes do meu novo quarto estão francamente próximas umas das outras pelo que me tenho visto grega para lá encaixar toda a mobília! Pintei as paredes, caiei o tecto, lixei a madeira e já lá pus a cómoda e o espelho! Está quase...

Neste fim de dia sinto-me cansada! Dorida! Com a cabeça cheia de nada e tão cheia de tudo...

"Hoje não quero pensar! " - devia ser possível fazê-lo!