quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Mais uma vez

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Mais uma vez, algumas pessoas da minha turma provaram que não merecem a minha confiança nem ajuda e que mais vale ser má pessoa e egoísta… Nunca tive nenhum problema em ajudar ninguém no que quer que fosse, emprestar material, tirar uma dúvida num programa informático, ajudar a fazer qualquer coisa no computador, dar opinião, etc… Já na semana passada me fizeram uma coisa que dificilmente vou esquecer, porque o que eu fiz foi de boa vontade e se é para ser gozado ainda por cima, alto lá mas eu não sou nenhum palhaço… Empresto por diversas vezes a minha pen para que possam passar para lá ficheiros para imprimir e nunca me importei com isso, nem mesmo quando a pen vinha cheia de vírus… Criar umas pastas com nomes tipo ”Filmes gay” é uma coisa, engraçada, como fez um colega meu, que sei quem é e que foi ele mesmo que me chamou a atenção para isso, tudo bem, não tem problema nenhum… Agora, alterar o nome da pen que estava para “PENELEIRO” é que já começa a mexer um bocado comigo… É acima de tudo cobarde porque a pessoa que o fez, nem se dignou dizer quem era… Não tenho forma de saber quem era porque nesse dia andou em várias mãos antes de voltar para mim… Uma pessoa empresta o seu material, correndo o risco de este se estragar e ninguém assumir responsabilidades, fá-lo de boa vontade e a paga que recebe é esta… Eu não quero nada em troca a não ser respeito e que façam o mesmo por mim quando precisar… O que nem sempre aconteceu… Também já precisei de usar a pen de outras pessoas e estas recusaram-se…

Mas o que me mais chocou foi o seguinte. Numa disciplina que só temos uma vez por semana e onde estão vários alunos de turmas, anos e cursos diferentes foi dado um trabalho para fazer e seria necessário a criação de grupos de 3 elementos… Ora infelizmente e para mal dos meus pecados tive de faltar nessa aula e então não tive grupo. No entanto existem algumas pessoas da minha turma nesta disciplina. Acontece que 2 pessoas da minha turma não tinham um 3º elemento e poderiam ter-me integrado no seu grupo mas preferiram juntar-se a outras duas pessoas e ficaram a formar um grupo de 4. Mas gostei da parte em que se fingiram muito preocupadas e: “Olha, aquele ali (aluno completamente estranho que eu nunca tinha visto nem sei de que ano nem de que curso é) não tem grupo! Olha! Nem aquela que acaba de entrar! (também completamente desconhecida) Podes juntar-te a eles!” Muitíssimo obrigado! Estou inteiramente agradecido por terem pensado em mim! Fico deveras agradecido! Provavelmente já se esqueceram que no ano passado conseguiram fazer muitas tarefas devido à minha carolice de levar sempre material de trabalho para todas as aulas! Era réguas, aristo, lápis, canetas, etc, até material que seria para eu usar nos meus trabalhos! Mas ok! Tasse bem!!

Pois bem agora as coisas vão mesmo mudar… Precisas de uma pen? Ah desculpa mas não trouxe… O cão comeu-a!! Fode-te! Uma folha de papel do meu caderno? Lamento mas estas não saem! Fode-te outra vez! Isso não instala? Provavelmente és demasiado burro(a) para perceberes como isso funciona! Temos pena!

Querem que eu seja mau e egoísta? Eu sou mau e egoísta então… Mas só com as pessoas certas….




Boa noite Vitinho!

Já devia estar a abraçar Morpheus, mas estou aqui! Sou quase um urso - o meu corpo mole, cansado e a minha mente ora vazia ora a abarrotar de coisas parecem estar a hibernar, preparando-se para o amanhã. Estão suspensos no tempo.

Basicamente a centralidade da questão é o meu problema das medidas: ponho nos meus dias uma dose exagerada de cansaço, de preocupações, de afazeres que me fazem sentir competente; ainda não encontrei a quantidade de serenidade certa em loja alguma e esqueço-me sempre de colocar mais um pouco de fermento-do-tempo. O bolo sai sempre uma borrada e o sono não chega!
O mais engraçado é que ainda esta semana uma senhora enunciou a minha receita como sendo sua. Tal e qual! E descreveu com assustadora perfeição todas as imperfeições do bolo. Fiquei abalada com o plágio.
Vai-me custar mas tenho que tentar uma nova receita. Estou farta de estar farta disto tudo. Tenho de respirar fundo e fazer como esta malta do videoclip... levantar-me do nada e dançar. Uma dança em tons de cinzento, contudo sempre simples, contagiante, calma e cheia de vida!

Nouvelle Vague - Dance with me

domingo, 26 de outubro de 2008

Coisas pequenas



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Anda pra baixo chiça!!


Camara: Sony Cyber-Shot DSC H-5
Resolução: 2592 x 1944 (5 megapixeis)
Velocidade do obturador: 1/50 seg
Abertura: F2,8
ISO: 125
Data: 26/10/2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

did you SAW it?

Hoje não tinha nada para escrever no blogue mas ao dar a volta habitual aos sites com passatempos cinematográficos, pus as "vistinhas" em cima do "Saw V". A ocasião da sua estreia inspira-me.
Filmes construídos à base de piadas fáceis (a maioria das vezes com recurso ao sexo), estórias (agora é assim que se escreve "histórias") mais rodadas que as camionetas da Gondomarense, efeitos especiais que quase conseguem camuflar a má qualidade dos primeiros não me despertam o mínimo interesse. São bons para um domingo à tarde - e apenas quando invadida por uma nostalgia que me leva até ao tempo em que não havia nada para fazer nestes dias.
Saw é um filme completo. Como qualquer livro que nos lêem quando somos crianças e que nos ajuda a crescer, este é um filme com "moral da estória". É difícil manter os olhos abertos, mas é inegável que cada cenário, cada armadilha, casa pessoa posta à prova foram pensados ao pormenor. E que pormenor - aquele que reflecte na perfeição a realidade da nossa existência.

Saw envolve-nos de suspense, deixa-nos face a uma humanidade animalesca, aterroriza e faz-nos reflectir: estás vivo por isso vive!

domingo, 19 de outubro de 2008

Um só raio de sol

BOM DIA ALEGRIA!
A economia mundial está a cair, países abrem falência, portugal está em crise, não podemos afogar mágoas em gomas porque têm substâncias chinesas maradas, o pequeno-almoço também está comprometido por causa do leite, há assaltos, mortes macabras e coisas que tais mas... é domingo e está sol!
Nestes dias alegro-me com dádivas metereológicas. Não serei propriamente um exemplo, no entanto acredito piamente que todos me deviam seguir neste ponto.
Assuntos sérios? Normalmente quando alguém junta "assuntos" e "seriedade" é porque vem raia a caminho.
Para manter-me mentalmente sã (dentro do meu potencial de sanidade), tento ter a cabeça ocupada com 50% de assuntos sérios e os restantes 50% com coisas que me alegram. Dada a enorme quantidade de "tempestades", cada uma acaba por se tornar minúscula dentro dos meus 50% de desgraças. Por outro lado, as coisas boas não abundam, razão pela qual, um raio de sol, por exemplo, ocupa uns bons 10% da minha mente.


A equação é muito simples: mesmo juntando muitas desgraças, a sua soma não equivale a um raio de sol - o saldo é quase sempre positivo!

Hoje é um dia bom!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ele pegar, pega... hoje é que não.


Há tanta gente no mundo e às vezes acho que ando a roubar algo que pertence a uma boa parte: a má sorte.
Seria lógico que cada qual tivesse a sua dose, como quando vamos a um restaurante e cada um tem o seu prato, mas há dias em que parece que estou numa mesa cheia de gente e sou eu quem fica com todas as moscas da sopa.

Hoje seria mais um dia numa normal semana de trabalho. Não dormi muito bem, o que é habitual, apercebi-me da chuva na vidraça ao longo das horas das quais a lua é dona e acordei com o maldito despertador. Abro aqui um parêntesis para falar no despertador: pus-lhe a música mais pirosa e irritante que possam conhecer, razão pela qual sou obrigada a despertar minimamente - apesar do mérito dele cumprir a sua função ser em parte meu, ele faz bem o trabalho de me acordar antes das segundas 12h do dia.
Lá me levantei, ia tomar o pequeno-almoço quando dou com a falta de café moído, levo o pão com manteiga na mão e aqui vou eu trabalhar.

Saio de casa e chego a acreditar que estava no meio de uma marcha lenta em protesto contra as tampas de saneamento levantadas ou algo do génrero, quando chego à conclusão que era simplesmente trânsito. O carro começa a soluçar, a luz do motor acende... eu vou devagar (de qualquer da formas não podia ir de outra forma mesmo que quisesse) e chego ao trabalho.
Venho a casa, almoço e volto à carga, desta feita com o carro (se quisermos ser preciosistas, chaço) dos meus pais. Um espelho apontava para a roda traseira, outro para a janela traseira e o último para o tejadilho, sento-me e fico com os joelhos quase a bater no queixo e o rabo metido num buraco chamado banco do condutor (segundo o manual de utilizador).

Apanho mais uma deliciosa marcha lenta, desta vez muito bem justificada pela beleza que é assistir a a 2 acidentes e 3 fantásticas avarias mecânicas.
Mais um dia desgastante de trabalho e quando batem as 20h a minha cabeça viaja para o descanso. Como tinha deixado o carro no sítio mais longe que encontrei, quando lhe toco já todos os colegas tinham arrancado - estou sozinha. Deixei-o distante, voltado para a parede e ele, estando no seu direito, amuou! Bateria foi abaixo!

Telefono para casa, entre um "AIIIII, mas ele sempre pegou!" da minha mãe reparo que o meu pai, carinhosamente diz "Ela estraga tudo!!".
Podia perfeitamente ter feito 30km a pé mas graças ao Sr. Zé e pai já estava na caminha pouco depois das 22h.

Obrigada a todos por me lerem e à entidade divina que me lançou esta sina proprocionando-me esta história!
Até amanhã!

sábado, 4 de outubro de 2008

Eu sabia!


Não há cachecóis da sorte, rezinhas, promessas a todos os santos, anjos e amigos, mestre Alves e o seu amigo anão ou galo preto abandonado junto a estádios de futebol! Quem acredita em tais coisas tem algum grau de insanidade.
Faltam factos para que tudo isto possa ser considerado dentro do campo do possível.
Por outro lado, constatem os últimos resultados do Glorioso:


P. Ferreira 3 - 4 Benfica

Benfica 2 - 0 Sporting

Benfica 2 - 0 Napoli


Já me estava a preparar para mais um ano de desgraças quando cumpri o sonho de ir ao Estádio da Luz. Com as duas jornadas iniciais já ninguém acreditava que o Benfica estivesse tão bem nesta fase do campeonato, contudo isso aconteceu. Não se pode dever a mais nada que não seja a minha ida à Luz! Na altura não dei um beijinho ao metálico Eusébio por causa da sua fraca condição de saúde, mas estou certa que caso o tivesse feito as vitórias tinham sido mais assombrosas!
Vamos agora a ver quanto mais tempo dura o "milagre"!


Resumos

22 de Outubro de 2009:

Boa tarde. São agora 16h44, Chegou o Outono.
Como escrevi numa redacção na primária (não tenho memória de elefante ao contrário do que possa parecer, mas ando de trombas por vezes), «as folhas alcatifam as estradas»! Desde a chegada até à sua partida, é nostálgica e bela toda a mistura de castanhos, verdes-secos, laranajs e vermelhos com o vento frio e uns raios de sol.
E as castanhas? O cheirinho a castanhas assadas... ai!
Quando era miúda cheguei, inclusive a escrever a mítica passagem da tal redacção da primária, a carvão, no portão cá de casa. Talvez porque na altura não faziam sentido, certamente apaguei da memória as palmadas que levei. Porém, com o passar da minha mente-infante para a mente-adulta (será?) lá entendi porque razão os meus pais não apreciaram este meu gesto apaixonado.
Esta estação sempre teve e terá (pelo menos enquanto existir esta coisa das "4 estações do ano") algo mágico e só tenho pena de não a saborear mais.






27 de Setembro de 2008:


Falando em magia, faço aqui a ponte para o Magic Valongo 2008 - 17º Festival Internacional de Ilusionismo.
Foi um espectáculo na verdadeira acepção da palavra. Assistir a um saltitar de ilusões e não conseguir perceber nenhuma é um pouco frustante, mais vale deixarmo-nos embalar pela mágica varinha de condão.
Gustavo Raley da América do Sul foi o meu favorito e foi protagonista de um espectáculo simplesmente brilhante, Kenji Minemura do Japão também não lhe ficou atrás e Jean Garin, francês, encantou o Zé com o seu espectáculo multimédia. Os portugueses, aparte quem lhes deu os nomes, estiveram muito bem.
Valeu a pena e recomenda-se!


Todos os dias da semana, atravessando todos os meses do ano:

Trabalho, trabalho e mais trabalho!
Dizem que este ano a gripe vai atacar em força, e com isto as pessoas atacam-me a agenda e deixam-me sem tempo para respirar (para falar a verdade eu já respiro mal como resultado de um nariz sempre congestionado, mas à frente...).
Os minutos dedicados a quem realmente precisa deles são escassos - faz-se o que se pode e muitas vezes não se pode nada. A minha vida torna-se pequenina, esmagada pelas vidas complicadas dos outros - e no entanto é minha, tenho que cuidar e pensar nela! Quantas vezes peço "Venha o fim-de-semana"...